Estudos mostram que seis de 10 empresas abertas fecham após o primeiro ano de funcionamento. Essa é uma realidade em um país que tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e muita burocracia nos negócios.
Pesquisas mostram que as organizações gastam, em média, duas mil horas e aproximadamente R$ 60 bilhões em burocracia fiscal no decorrer no ano. É dinheiro e tempo jogados fora. Isso se deve, principalmente, ao desconhecimento ou a não compreensão das normas fiscais por parte dos empresários, o que faz com que paguem mais impostos que deveriam. O resultado, em longo prazo, muitas vezes, é o fechamento de portas. Os levantamentos ainda mostram que, devido a erros em cálculos e à inadequação tributária, 95% das empresas brasileiras pagam impostos indevidos.
Minimizar esses riscos é o papel da assessoria fiscal e tributária, com a finalidade de ajudar a identificar em qual perfil tributário a empresa se enquadra, evitando, assim, o pagamento de tributos desnecessários. Existem três principais regimes tributários, cada um deles possui regras específicas e, com a ajuda de uma consultoria especializada, é possível escolher qual é o mais vantajoso para a organização. Se uma empresa paga mais tributos do que deveria, sua margem de lucro diminui e o prejuízo aparece. Identificar essa situação é o primeiro passo a ser tomado para, em seguida, se ter uma visão mais ampla na identificação de problemas e no planejamento das soluções.
A consultoria tributária e fiscal pode – e deve – antecipar e evitar os riscos que a organização possa vir enfrentar, atuando de forma preventiva. Por isso, o ideal é que esteja trabalhando em conjunto com a direção, desde o início da empresa. “Dessa forma, os recursos economizados poderão ser aplicados no desenvolvimento da própria organização, contribuindo para o seu crescimento”, ressalta Dr. Bley.